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Host family e Selah High School

sábado, 22 de março de 2014

What it means to be an Exchange Student.
Heeeey everyone,

Vim falar hoje sobre minha querida família americana. Como disse no meu primeiro post, minha host family chegou muuuuuuito antes do esperado(alguns intercambistas recebem a família 1 semana antes de embarcar), fato que me poupou de inevitáveis ansiedades. 
A emoção ao receber a família é totalmente indescritível, claro que é fácil descrever com ações, como por exemplo o choro e a gritaria, mas o que passa na sua cabeça e as emoções, é como se tudo não passasse de um sonho e você tivesse ganhado na loteria. Pode parecer exagerado e ultrarromântico, mas se você foi/é/será intercambista sabe muito bem do que estou falando.
Essas pessoas que te escolheram serão aquelas que não apenas te proporcionarão abrigo e comida, mas serão aquelas a quem vocês se apoiarão em um momento de saudade extrema, aquelas com quem vocês morarão por um tempo extenso e claro, aquelas que se tornarão talvez a sua segunda família, não por destino, mas sim por escolha. Ganhar uma mãe, um pai e irmãos americanos deixará seu coração sempre apoiado em dois lugares diferentes, mas esse é o preço a se pagar quando decidimos buscar o diferente e correr atrás do que sonhamos. 
Depois de toda essa lenga-lenga, venho contar um pouco sobre as pessoas que constituem minha host family.
Bom, vou ter uma mãe chamada Vallerie(55), um pai chamado Michael(63) e uma companheira intercambista da Alemanha chamada Helen(16). Meus host parents também possuem dois filhos, Torin and Sven(27 e 21) ambos não moram mais em casa, e também não sei muito sobre eles, já que no dia em que liguei pra minha host mom não entendi muito bem o que ela estava falando sobre seus meninos. Apesar da família parecer relativamente pequena, e eu sempre ter pedido por uma família enorme, fiquei bem feliz com eles. A Vallerie e o Michael são pessoas extremamente queridas e se mostram super prestativos e animados com minha chegada e da Helen. Sempre que trocamos e-mails mais novidades e planos são feitos. 
Pra quem não sabe vou morar em uma "fazenda", vou ter vacas, ovelhas, coelhos e também gatos, rs! Acho que nem todo mundo ficaria feliz em cair em uma fazenda, e eu, bem... Depois de toda felicidade de receber a família comecei a pensar no quão diferente e estranho minha vida seria em Selah, principalmente por morar em uma fazenda, mas a cada dia que passa fico mais contente e animada pra finalmente chegar lá e conhecer os animais de que tanto eles falam.
Quando recebi minha família logo quis saber mais sobre eles, então no dia seguinte já fiz minha ligação DDI pros USA, conversei por 20 minutos com minha host mom(mãe americana) e fiquei sabendo quase tudo que vou poder fazer enquanto morar com eles. Ela me disse que eles possuem uma casa de praia a 5 horas de Selah, e que sempre que possível vão para lá se divertir e praticar um esporte, o qual não sei se é realmente um esporte, não entendi quando ela falou, haha! Ela me contou nome de alguns futuros amigos e que ela adora cozinhar. Sim, minha host mom AMA cozinhar, ELA FAZ TORTA DE MAÇÃ *-----*
Eles também sempre participam de "fairs" que são como feiras de exposição; se alguém aqui já assistiu Smallville sabe do que estou falando; e seus animaizinhos são atrações. Em um dos últimos e-mails que recebi da Vallerie, fui convidada a chegar mais cedo aos EUA para que assim possamos ir a casa de praia e a "fair" juntos. 
Como esperado disse um enorme SIM ao convite, e provavelmente dia 8 ou 9 de Agosto estou embarcando. Com voos de 20 e poucas horas, e paradas em Atlanta, Seatlle e finalmente Yakima. Cansativo? Sim, mas no fim tudo valerá a pena.
Ah sim, e também tem a escola! Vou estudar na Selah High School, 700 estudantes, cheerleaders ou líderes de torcida vencedoras estaduais e time de basquete também vencedor.E é claro a futura intercambista brasileira péssima em esporte, uhul! GOOOOO VIKINGS! Aliás, o mascote da minha escola é um Viking. Pro pessoal que acha que vou sofrer bullying: Eles tem campanha anti-bullying. Sinceramente, espero que isso funcione, hehe.
Gato esse Viking, não? 
Não sei se estou animada ou não pros jogos de futebol americano, nunca achei o jogo muito atrativo, mas prometi pra mim mesma que não vou julgar antes de conhecer e que me permitirei gritar quantos "touchdowns" quiser!

Eu sei que é um print, galera, mas foi o melhor que consegui, hehe.










Bom, isso é tudo fooolks
See ya
Beeeeeijos










Washington...Where?

sexta-feira, 14 de março de 2014

Heey gente,



Ok, talvez eu tenha exagerado no título do post, a maioria das pessoas conhecem o Estado de Washington, seja por terem assistido Crepúsculo,hehe, ou por conhecerem a cidade de Seattle.
Bom gente, é pra esse querido estado, no norte dos Estados Unidos, fazendo divisa com o Canadá, que a brasileira paulista de sangue nordestino aqui vai morar. Espero que vocês tenham entendido, vou sair de um Brasil a 30°C pra morar em um lugar que-de acordo com o app de clima do meu celular- neva!
Apesar de obviamente ser frio, Washington é o estado do norte do país com o clima mais ameno. Vou poder vivenciar as 4 estações bem distintas, ou seja, verões quentes, mas não babilônicos; invernos frios, mas não congelantes; primaveras floridas e agradáveis; e outonos bem laranja com flores caídas ao chão. Tudo isso constitui, pra mim, o lugar de clima perfeito! Além do mais, a maioria das casas da cidade em que vou morar têm piscina, menos a minha, a minha tem vacas, rs!
A cidade em que vou morar se chama Selah, caso vocês tenham curiosidade de saber onde fica procurem no mapa acima um pontinho escrito "Yakima", acharam? Pronto, vou morar a 11 minutos dessa cidade. Yakima é,inclusive, a maior cidade próxima da minha. Considerando que Selah tem somente 7.333 habitantes, Yakima é enorme com seus 93.101 habitantes; e claro, Bragança Paulista é uma metrópole de 146.744 habitantes. Só para comparar  os tamanhos da cidade. Conheço 4 intercambistas, todos da Alemanha, que também vão para Washington, só que parece que eles tiveram um pouco mais de sorte no quesito tamanho. 2 vão pra Tacoma, 1 pra Chehalis e 1 pra Richland, todos estão no mapa, é, pois é...Mas o mais engraçado de tudo, é que Selah é considerada uma "city"/cidade grande em seu condado(pra quem não sabe, os estados americanos são divididos em condados, que são tipo regiões, o condado de Selah é Yakima). O que não faz de Selah a menor cidade, estava pesquisando e existem cidades com somente 600 habitantes. Como alguém vive num lugar desses?

Yakima Canyon river marathon

Selah possui um lago lindo e é cercada por montanhas fenomenais, há inclusive uma montanha coberta por neve que dá ao lugar um clima de filme totalmente lindo! Apesar de eu ter ironizada a cidade sobre ser minúscula, há um Subway gigante perto da minha futura escola, isso significa Monique voltará rolando pro Brasil, uhuuul! Outra coisa que pude perceber é que a cidade é voltada para atividades rurais, minha host family e sua fazenda são um belo exemplo disso. Mas algo que eu realmente gostei foi a organização da cidade, há projetos de reciclagem e também para manter a cidade limpa e organizada. Selah também é conhecida pelos seus parques de baseball e softball(basicamente baseball pra garotas).
Como eu disse no começo, pra quem não sabe, o filme/livro Crepúsculo se passa em Washington. E Forks, a cidade que os vampirinhos moravam, fica a mais ou menos 5 horas da minha. Sim, galera! Vou morar no estado dos vampiros bonzinhos, ponto positivo? É, pode ser...
city of selah

E pro pessoal que conhece Seattle, minha futura cidade fica a 3 horas de lá. Se estou ansiosa? Não, nem um pouco...
 

Quem não conhece essa torre?
Estou prontíssima para embarcar em um avião com destino à Washington State, yaaaaaay!!!

Isso é tudo gente, eu sei que é muito, haha
See y'all soon
Monique





























Apresentações

quarta-feira, 12 de março de 2014


dreams that came true

Heeey,
Meu nome é Monique, tenho 15(quase 16) anos e em 2014/2015 vou realizar meu sonho de ser intercambista.
Acho que toda essa história de intercâmbio começou a mais ou menos 4 anos atrás, quando era viciada em programas de viagens da Multishow e assistia uma série que não sabia que ia mudar tanto minha vida-e iria fazer com que meus pais quisessem que eu me calasse-. A série era patrocinada pela CI e levava 4 pessoas para fazer intercâmbio em diversos países, um sonho não?
A partir de então pedia e insistia pra que meus pais me deixassem viver essa aventura. As vezes eu recebia um sim meio tímido, outras vezes recebia um não em letras garrafais e outras recebia um "O que tiver de ser será" do meu pai, mas nunca deixei de persistir e procurar por mais e mais informações. Em outubro do ano passado recebi um TALVEZ da minha mãe quando ela aceitou me levar à agência "só para tirarmos dúvidas". Depois de meus pais pensarem por 20 minutos, recebi meu SIM definitivo! Fiz meu passaporte na semana seguinte e já comecei a preencher meu application...
Pronto, estava tudo certo para que eu começasse com os estresses de um pré-intercambista, além de encher os nervos dos meus amigos e família sobre o meu tão esperado intercâmbio, mesmo sabendo que ele ainda está/estava à meses de distância. Tinha prometido a mim mesma que iria começar com meu diário assim que recebesse minha host family, é claro que minhas mais positivas expectativas eram para que ela chegasse em Julho, talvez com muita sorte em Junho. E não foi que mais uma vez o meu sonho me pegou totalmente desprevenida. Exatos 2 meses após o envio do meu application acontecer, recebi minha aguardada família americana. Gritei, chorei, pulei, pesquisei e gritei mais um pouco. Foi como dizia o e-mail que recebi da minha agência "Você está a um passo mais próxima do seu sonho".
Dramático? Sim, talvez. Mas é como eu sempre digo, só um intercambista é capaz de compreender outro intercambista.
Algo que talvez nem todo mundo saiba é que minha primeira opção de destino não era os Estados Unidos, e sim a Terra da Rainha, Inglaterra. Sempre tive uma paixão por tudo que vem desse lugar, mas o país não apenas aparenta ser caro, ele é caro. Claro que não desistir de um dia conhecer o Reino Unido; e claro que isso não vai tornar meu intercâmbio na América menos especial, mas acho legal deixar claro que segundas opções nem sempre são más ideias.
Resolvi fazer o blog para manter minha família e amigos informados sobre mim e também para ajudar futuros intercambistas que, assim como eu, nunca se cansam de ler mais um blog e assistir a mais um diário de intercâmbio no youtube.

Isso é tudo para um primeiro post
Beeeeijos
Monique